Cosems-AL discute Planejamento Regional Integrado com instituições parceiras

Publicado em: 15/08/2022

"O Fortalecimento dos Processos de Governança, Organização e Integração da Rede de Atenção à Saúde (RAS) em Alagoas: Regionalização" é a temática que está sendo discutida hoje por representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems-AL), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Ministério da Saúde e Hospital Beneficência Portuguesa.

O evento ocorre até esta tarde no Hotel Atlantic na Ponta Verde. A vice-presidente do Cosems-AL Paula Gomes destacou a importância de fóruns como este para discutir a regionalização da Saúde. "O processo de regionalização Integrado é uma estratégia do serviço de saúde e busca garantir o acesso aos cidadãos a todas as ações e serviços necessários para a resolução de seus problemas e otimizando os recursos disponíveis de forma regionalizada”, afirmou.

A consultora técnica do Cosems-AL Edijária Camilo disse que, enquanto militante do SUS, considera a saúde pública apaixonante e que o planejamento integrado requer junção de esforços. “Precisamos pensar de forma integral e entender que não precisamos ser uns mais ricos e outros mais pobres e que o acesso precisa ser planejado. O PRI fortalece o SUS que é o melhor sistema de saúde do mundo”, reforçou Edijária.

Para o representante do Conasems, Rodrigo Lacerda, o processo de planejamento ascendente fortalece as relações entre os três entes federados. “Este espaço busca alternativas para consolidar o sistema de Saúde e garantir o acesso mais célere e eficaz da população aos serviços de Saúde”, pontuou.

O representante do MS Alvimar Botega afirmou que quanto mais os municípios trabalham de forma regionalizada melhor o enfrentamento de doenças, a exemplo da Monkeypox que atualmente tem preocupado os profissionais de Saúde.Para Já o representante do Hospital Beneficência Portuguesa Dante Garbadella diz que a regionalização dialoga com a questão fiscal do país e em consequência com o financiamento da Saúde.

A programação que se estende até a tarde inclui a importância da RAS como política de saúde/recursos atrelados a esta política (habilitação de equipamentos que estão organizados sistematicamente em RAS e orientações à SES sobre as providências no âmbito de Alagoas; o PRI e expectativas; breve resgate histórico normativo da regionalização/PRI; um tour pelas novas unidades de Saúde de Maceió, dentre outros assuntos.