"O
Fortalecimento dos Processos de Governança, Organização e Integração da Rede de
Atenção à Saúde (RAS) em Alagoas: Regionalização" é a temática que está
sendo discutida hoje por representantes do Conselho de Secretarias Municipais
de Saúde de Alagoas (Cosems-AL), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de
Saúde (Conasems), Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Conselho Nacional de Secretários
de Saúde (Conass), Ministério da Saúde e Hospital Beneficência Portuguesa.
O evento
ocorre até esta tarde no Hotel Atlantic na Ponta Verde. A vice-presidente do
Cosems-AL Paula Gomes destacou a importância de fóruns como este para discutir
a regionalização da Saúde. "O processo de regionalização Integrado é uma
estratégia do serviço de saúde e busca garantir o acesso aos cidadãos a todas
as ações e serviços necessários para a resolução de seus problemas e otimizando
os recursos disponíveis de forma regionalizada”, afirmou.
A
consultora técnica do Cosems-AL Edijária Camilo disse que, enquanto militante do
SUS, considera a saúde pública apaixonante e que o planejamento integrado
requer junção de esforços. “Precisamos pensar de forma integral e entender que não
precisamos ser uns mais ricos e outros mais pobres e que o acesso precisa ser
planejado. O PRI fortalece o SUS que é o melhor sistema de saúde do mundo”,
reforçou Edijária.
Para o
representante do Conasems, Rodrigo Lacerda, o processo de planejamento
ascendente fortalece as relações entre os três entes federados. “Este espaço
busca alternativas para consolidar o sistema de Saúde e garantir o acesso mais
célere e eficaz da população aos serviços de Saúde”, pontuou.
O
representante do MS Alvimar Botega afirmou que quanto mais os municípios
trabalham de forma regionalizada melhor o enfrentamento de doenças, a exemplo
da Monkeypox que atualmente tem preocupado os profissionais de Saúde.Para Já o representante
do Hospital Beneficência Portuguesa Dante Garbadella diz que a regionalização
dialoga com a questão fiscal do país e em consequência com o financiamento da
Saúde.
A
programação que se estende até a tarde inclui a importância da RAS como
política de saúde/recursos atrelados a esta política (habilitação de equipamentos
que estão organizados sistematicamente em RAS e orientações à SES sobre as
providências no âmbito de Alagoas; o PRI e expectativas; breve resgate
histórico normativo da regionalização/PRI; um tour pelas novas unidades de
Saúde de Maceió, dentre outros assuntos.