A aplicabilidade dos instrumentos de Gestão enquanto compromisso com o planejamento dos municípios alagoanos foi a temática de Saúde que movimentou as discussões hoje pela manhã no Congresso da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). De forma descontraída e objetiva o presidente do Cosems-AL Rodrigo Buarque falou sobre o assunto de forma técnica e prática. Rodrigo explicou sobre a importância de planejar; legislação: planejamento governamental; legislação: planejamento no SUS; instrumentos de gestão no SUS; DigSUS Gestor - módulo; e planejamento Siops.
Na ocasião, o presidente do Cosems-AL e secretário de Saúde de Jundiá apresentou o cenário de Alagoas referente aos instrumentos de Gestão e alertou os secretários de Saúde a ficarem atentos ao cumprimento deles, já que se trata de lei.
"Temos que perseverar e usar as ferramentas que o Ministério da Saúde quer oferecer, mas o sistema tem que funcionar. Previne Brasil, por exemplo, o que consta no sistema não bate com que o municipio fez. O MS precisa entender que a culpa não é do município", destacou.
A troca de experiências com o presidente do Cosems-AL-PE Artur Belarmindo funcionou como um ping-pong perfeito de conhecimentos sobre o conteúdo exposto. Artur reafirmou a preocupação com o cumprimento por parte dos gestores da Saúde com os instrumentos de Gestão e acrescentou que recursos parados na conta municipal podem prejudicar os municípios.
"Até o fim deste ano é a última chance para utilizarem estes recursos. O Ministério da Saúde identificará os recursos parados e pode abatê-los dos tetos, a exemplo do MAC" alerta, informando que esta realidade é extensiva à maioria dos 5570 municípios do país.
Na oportunidade, Artur apresentou um vídeo sobre a iniciativa inovadora de Afogados da Ingazeira sobre Farmácia Viva, que produz 28 medicamentos fitoterápicos. Rodrigo afirmou que um consórcio de municípios alagoanos de forma regionalizada pode replicar a ideia em Alagoas porque, de acordo com ele, o custo com farmácia nos municípios é elevada. A ideia atraiu a atenção dos gestores, a exemplo da prefeita de Maribondo, Leopoldina Amorim, e da senadora Renildes Bulhões que se interessaram em conhecer in loco o projeto.