O
presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems)
Rodrigo Buarque e a diretora da entidade Paula Gomes participaram nesta
segunda-feira (10) da discussão na Assembleia Legislativa de Alagoas sobre o
Projeto de Lei 156/2019 que garante à gestante a possibilidade de optar pelo
parto cesariano, a partir da 39ª semana de gestação, bem como a analgesia,
mesmo quando escolhido o parto normal. O convite foi da deputada estadual Fátima Canuto, presidente da 14ª Comissão de Criança e Adolescente, Família e Direitos da Mulher
Rodrigo
Buarque, gestor de Saúde de Jundiá, destacou que a cesárea é um procedimento
cirúrgico para salvar a vida da mãe e/ou criança, quando ocorrem complicações
durante a gravidez ou o parto. “E um recurso utilizável quando surge algum tipo
de risco para a mãe, o bebê ou ambos, durante a evolução da gravidez e/ou do
parto. Como todos procedimento cirúrgico a cesárea não é isenta de ricos, estando
associada. No Brasil e em outros países, a maior morbimortalidade materna e
infantil, quando comparada ao parto vaginal”.
Segundo
ele, nos últimos 30 anos tem se observados um aumento progressivo de cesárea em
quase todo os países, embora não de forma homogênea. Dados nacionais recentes
confirmam a tendência de crescimento deste tipo de parto, que alcançou 36% no
Brasil, com taxas maiores em São Paulo (52%) e na Região Centro-Oeste (49%),
sendo as men0ores no Nordeste (20%) e Norte (25%).
Para a
diretora do Cosems/AL Paula Gomes, secretária de Saúde de Santana do Mundaú, é
necessário empoderar a mulher com informações sobre os riscos e benefícios das
vias de parto, provocando a sua autonomia de escolher, desmitificando o parto
normal, levando em consideração o fortalecimento das políticas públicas já
existentes, mas também dando o direito, por meio do conhecimento, dos riscos e
benefícios inerentes a sua escolha.