A Diretoria Ampliada do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems-AL) discutiu nesta segunda-feira (29) estratégias para aumentar a cobertura vacinal no Estado de Alagoas. A vice-presidente do Cosems-AL, Paula Gomes, defendeu a importância do trabalho intersetorial com a colaboração de instituições parceiras (Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF), Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), bem como a junção de esforços com as pastas municipais de Educação e Assistência Social, além do incentivo ao inquérito vacinal.

Paula reforçou a importância da educação em saúde neste processo e a necessidade de entender o motivo da não vacinação dentro de cada território. Dentre os encaminhamentos apontados pelos gestores da Saúde estão, sensibilizar a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) junto aos prefeitos, no sentido de reforçar a necessidade do agente público no trabalho de mobilização da população no tocante a vacinação.

Outra sugestão foi propor um posicionamento à Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) quanto à necessidade da melhoria da publicidade no tocante à vacinação no Estado, associando a educação em saúde. 

O diretor e secretário de saúde de Maragogi, Francisco Lins, ressaltou que trabalhar o esclarecimento da obrigatoriedade da vacinação é necessária uma vez que a população não tem conhecimento da responsabilidade que lhe compete quando não vacina um filho e, neste caso, entra em xeque o direito individual sobre o coletivo. 

Foram discutidos ainda a lei federal 14.434 de 3 de agosto de 2022, que institui o piso salarial nacional de R4 4.750,00 para os profissionais de Enfermagem. Os diretores demonstraram preocupação, já que o pagamento depende de orçamento e financeiro.

O processo de regionalização Integrado foi outro tópico da reunião discutido pela consultora técnica Edijária Camilo. De acordo com ela se trata de uma estratégia do serviço de saúde e busca garantir o acesso aos cidadãos a todas as ações e serviços necessários para a resolução de seus problemas, otimizando os recursos disponíveis de forma regionalizada. Dentre os objetivos do PRI estão: estudar a organização da Rede de Atenção à Saúde nas Regiões e análise da situação de saúde; identificar os vazios assistenciais e eventual sobreposição de serviços.