O câncer colorretal é o terceiro que mais mata no Brasil, atingindo mais de 40 mil pessoas por ano. A incidência é mais comum entre homens e mulheres com mais de 45 anos ou em pessoas com casos na família. Pensando nestes números, o município de Pilar iniciou na sexta-feira o mutirão de rastreamento do câncer colorretal com o intuito de alcançar mais de seis mil pessoas. O lançamento se deu no Simpósio Alagoano de Prevenção ao Câncer Colorretal, nessa sexta-feira (5), em Alusão ao Dia Nacional do Março Azul.
A secretária de Saúde de Teotônio Vilela, Izabelle Pereira, que representou o Cosems/AL no evento, ressaltou a iniciativa positiva do prefeito de Pilar Renato Filho pelo investimento na ciência e na saúde dos pilarenses e acrescentou que o Cosems está à disposição para continuar fortalecendo a gestão municipal do SUS. A solenidade contou ainda com a participação da secretária executiva da entidade, Kátia Betina, e o apoiador regional Roberto Firpo.
O objetivo do projeto pioneiro é fornecer de forma gratuita rastreamento e tratamento preventivo para este tipo de câncer e, para tanto, haverá uma força-tarefa voltada a pacientes de 60 e 75 anos. De acordo com o diretor do Cosems/AL e secretário de Saúde de Pilar, Pedro André Moraes, a iniciativa integra as ações da campanha Março Azul e agrega mais de 20 especialistas do país, que se somam aos médicos de Alagoas. Mutirão se estende até a próxima quinta-feira (31).
“Os moradores serão convidados a realizar o exame de sangue oculto, um teste simples e eficaz com capacidade de rastrear o câncer quando ainda não apresenta sintomas”, afirmou o secretário de Pilar. Os pacientes que apresentarem suspeitas diagnóstica será recomendada a realização do exame de colonoscopia, procedimento de captura de imagem, o qual é possível constatar e tratar alterações no intestino ou reto.